quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Os alunos de 1º ano ilustraram o amor de D. Pedro e D. Inês

Nesta semana em que falamos de afetos e partilhamos palavras mágicas também iremos partilhar algumas ilustrações que os alunos do 1º ano fizeram do grande amor de D. Pedro e D. Inês de Castro.
O Centro Virtual Camões foi o nosso parceiro na descoberta deste grande amor.
Se querem visitar a histórias façam-no através deste link:
http://cvc.instituto-camoes.pt/aprender-portugues/a-ler/era-uma-vez-um-rei.html
A Vera fez uma mini BD.

o Lucas adora utilizar muitas cores.

O Diogo desenhou uma carruagem maravilhosa e não só!

O João adora contar e recontar histórias.

O assassínio de D. Inês está presente neste desenho do Ismael.

João Pateta apareceu e fez-nos rir das suas peripécias


Se queres descobrir a sua história visita o link:
https://pt.wikisource.org/wiki/Jo%C3%A3o_Pateta

Mas Guerra Junqueiro também escreveu muitas mais histórias como por exemplo esta:

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O malmequer

Ouvi com atenção esta pequenina história!
No campo, junto da estrada real, havia uma casinha muito bonita, que deveis ter visto muitas vezes. Há na frente um jardinzinho com flores, rodeado por uma sebe verdejante. Ali perto nas bordas do valado, no meio da erva espessa, floria um pequenino malmequer. Desabrochava a olhos vistos, graças ao sol, que repartia igualmente a sua luz tanto por ele como pelas grandes e maravilhosas flores do jardim. Uma bela manhã, já inteiramente aberto, com as folhinhas alvas e brilhantes, parecia um sol em miniatura circundado dos seus raios. Pouco se lhe dava que o vissem no meio da erva e não fizessem caso dele, pobre florinha insignificante. Vivia satisfeito, aspirando deliciosamente o calor do sol, e ouvindo o canto da cotovia, que se perdia nos ares.
Nesse dia o pequeno malmequer, apesar de ser numa segunda-feira, sentia-se tão feliz como se fosse um domingo. Enquanto as crianças sentadas nos bancos da escola estudavam a lição, ele, sentado na haste verdejante, estudava na formosura da natureza a bondade de Deus, e tudo o que sentia misteriosamente, em silêncio, julgava ouvi-lo traduzido com admirável nitidez nas canções alegres da cotovia. Por isso pôs-se a olhar com uma espécie de respeito, mas sem inveja, para essa avezinha feliz que cantava e voava.
«Eu vejo e oiço, pensou o malmequer; o sol aquece-me e o vento acaricia-me. Oh! não tenho razão de me queixar.»
Dentro da sebe havia muitas flores altivas, aristocráticas; quanto menos aroma tinham, mais orgulhosas se aprumavam. As dálias inchavam-se para parecerem maiores do que as rosas; mas não é o tamanho que faz a rosa. As tulipas brilhavam pela beleza das suas cores, pavoneando-se pretensiosamente. Não se dignavam de lançar um olhar para o pequeno malmequer, enquanto que o pobrezinho admirava-as, exclamando: «Como são ricas e bonitas! A cotovia irá certamente visitá-las. Graças a Deus, poderei assistir a este belo espectáculo.» E no mesmo instante a cotovia dirigiu o seu voo, não para as dálias e tulipas, mas para a relva, junto do pobre malmequer, que morto de alegria não sabia o que havia de pensar.
O passarinho pôs-se a saltitar à roda dele, cantando: «Como a erva é macia! oh! que encantadora florinha, com um coração de oiro, vestida de prata!»
Não se pode fazer ideia da felicidade do malmequer. A ave acariciou-o com o bico, cantou outra vez diante dele, e perdeu-se depois no azul do firmamento. Durante mais de um quarto de hora não pôde o malmequer reprimir a sua comoção. Meio envergonhado, mas todo contente, olhou para as outras flores do jardim, que, como testemunhas da honra que acaba de receber, deviam avaliar muito bem a sua alegria natural; mas as tulipas estavam cada vez mais aprumadas; a sua haste vermelha e pontiaguda manifestava o despeito. As dálias tinham a cabeça toda inchada. Se elas pudessem falar, teriam dito coisas bem desagradáveis ao pobre malmequer. A florinha viu isto, e ficou triste.
Passados alguns momentos, entrou no jardim uma rapariguita com uma grande faca afiada e brilhante, aproximou-se das tulipas, e cortou-as uma a uma.
«Que desgraça! disse o malmequer suspirando; é horrível; foram-se todas.»
E enquanto a rapariguinha levava as tulipas, o malmequer alegrara-se por ser simplesmente uma pequenina flor no meio da erva. Apreciando reconhecido a bondade de Deus, cerrou ao cair da tarde as suas folhas, adormeceu, e sonhou toda a noite com o sol e com a cotovia.
No dia seguinte de manhã, assim que o malmequer abriu as suas folhas ao ar e à luz, reconheceu a voz do passarinho, mas o seu canto era triste, muitíssimo triste. A pobre cotovia tinha boas razões para se afligir: haviam-na agarrado e metido numa gaiola, suspensa entre uma janela aberta. Cantava a alegria da liberdade, a beleza dos campos e as suas antigas viagens através do espaço ilimitado.
O pequenino malmequer tinha boa vontade de lhe acudir: mas como? Era difícil. A compaixão pelo pobre passarinho prisioneiro, fez-lhe esquecer inteiramente as belezas que o cercavam, o doce calor do sol e a alvura resplandecente das suas próprias folhas.
Nisto dois rapazinhos entraram no jardim. O mais velho trazia na mão uma faca comprida e afiada como a da pequerrucha, que tinha cortado as tulipas. Encaminharam-se para o malmequer, que não podia compreender o que desejavam.
«Podemos arrancar daqui um pedaço de relva para a cotovia, disse um dos rapazes, e começou a fazer um quadrado profundo à volta da florinha.
— «Arranca a flor, disse o outro.»
A estas palavras o malmequer estremeceu de terror. Arrancarem-no era morrer; e nunca tinha abençoado tanto a existência, como no momento em que esperava entrar com a relva na gaiola da cotovia.
«Não; deixemo-la, disse o mais velho. Está aí muito bem.»
Foi por conseguinte poupado, e entrou na gaiola da cotovia.
O pobre passarinho, queixando-se amargamente do seu cativeiro, batia com as asas nos arames da gaiola. O malmequer não podia, apesar dos seus desejos, articular-lhe uma palavra de consolação.
Passou-se assim toda a manhã.
«Já não tenho água, exclamou a prisioneira. Saiu toda a gente, sem me deixarem ao menos uma gota de água. A garganta queima-me, tenho uma febre terrível, sinto-me abafada! Ai! Não há remédio senão morrer, longe do sol esplêndido, longe da fresca verdura e de todas as magnificências da criação!»
Depois enterrou o bico na relva húmida para se refrescar um pouco. Viu então o malmequer; fez-lhe um sinal de cabeça amigável, e disse-lhe, afagando-o: «Também tu, pobre florinha, morrerás aqui! Em vez do mundo inteiro, que eu tinha à minha disposição, deram-me um pedacito de relva, e a ti só por única companhia. Cada pezinho de relva substitui para mim uma árvore, e cada uma das tuas folhas brancas, uma flor odorífera. Ah! como me fazes recordar de todas as coisas que perdi!
— Se eu pudesse consolá-la! pensava o malmequer, incapaz de fazer o mínimo movimento.
Contudo o perfume que ele exalava, tornou-se mais forte que de costume; a cotovia sentiu-o, e, apesar da sede devoradora que a obrigava a arrancar a erva, teve todo o cuidado em não tocar nem sequer de leve na flor.
Caiu a noite; não estava ali ninguém, para trazer uma gota de água à desditosa cotovia; Estendeu então as suas belas asas, sacudindo-as convulsivamente, e pôs-se a cantar uma cançãozinha melancólica; a sua cabecinha inclinou-se para a flor, e o seu coração quebrado de desejos e de angústias cessou de bater. Vendo este triste espectáculo, o malmequer não pôde como na véspera fechar as suas folhas para dormir; curvou-se para o chão, doente de tristeza.
Os rapazitos só voltaram no dia seguinte, e, vendo o passarinho morto, rebentaram-lhe as lágrimas e abriram uma cova. Meteram o cadáver dentro de uma caixa vermelha, lindíssima, fizeram-lhe um enterro de príncipe, e cobriram o túmulo com folhas de rosas.
Pobre passarinho! Enquanto vivia e cantava, esqueceram-se dele e deixaram-no morrer de fome na gaiola; depois de morto é que o choraram e lhe fizeram honrarias pomposíssimas.
A relva e o malmequer lançaram-nas para a poeira da estrada; daquele que com tanta ternura tinha amado a cotovia, ninguém se lembrou.
In Contos para a Infância

O príncipe com orelhas de burro apareceu aos alunos da turma do 2º ano


A Ovelhinha Preta visita os alunos do 1º ano


quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

O desenho do Guilherme foi selecionado para representar a turma


A ovelha curiosa no seu mundo

Apresentamos aqui os textos e imagens da maquete elaborada pelas educadoras e alunos do pré-escolar de Canedo e Fermil.

Texto enviado para Concurso uma aventura 2016:
A ovelha curiosa descobriu que é bom!
É bom e divertido

Andar a brincar com novos amigos

Que descobrimos em Fermil e Canedo.

Os novos amiguinhos são ajuizados

E ensinam como devemos participar em novas aventuras.

São os meninos e meninas atrevidos e brincalhões.

Em equipa e não podemos deixar para trás ninguém!

A ovelhinha Curiosa não corre mais perigos

Se estiver atenta e com as suas amigas.

Fazem todas juntas MÉEEEEE, MÉEEE

É mais divertido!

Este é o nosso texto construído na biblioteca escolar depois de escutarmos as aventuras da nossa amiga ovelha curiosa.
Beijinhos docinhos (na língua dos animais é assim: Mé, Mé, Mé).

Os irmãos encontraram a grande "CURIOSA" aflita e em grandes apuros.

Parabéns pelo vosso empenho!



Eis outro texto enviado para Concurso:


A ovelha curiosa descobriu que ter um amigo é um dom

A ovelha mais uma vez se perdeu

Por ser uma grande distraída.

Descobriu a nossa escola

Na sua nova saída.

Enquanto as outras ovelhas nos deram lã

Ela fez: Mé Mé!

Baliu baixinho e desapareceu!

Descobrimos que ela descobriu…

Um sapo muito verdinho!

Que tinha medo ao frio.

Ela quis dar-lhe um pouco do seu pêlo

Para ele quentinho ficar.

Ele sorriu e deu-lhe um beijinho

Tão quente como o meu e o teu.

Descobrimos que nesta nova aventura

Que a ovelha curiosa um novo amigo arranjou:

O Bequinhas sapo

O nosso amigo do Jardim.

Também aprendemos com a nossa aventureira

A sermos mais atentos e…

A fazermos amigos de outras cores e tons.

Porque ter um amigo é um dom.
Esta foi a nova aventura que inventamos com a nossa ovelha curiosa.

 
Trabalho de equipa é muito melhor!

terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

Um poema que vem colorir o dia, com muito afeto!



Saudade

Tenho saudade

De ser pequenino,
De brincar, saltar

E não ter de estudar.

Pois agora vou trabalhar

Todo o dia e sem parar,

Mas, na escola,

Amigos vão encontrar

E mais tarde, diz o meu pai,

Vou ter saudade

E esses tempos relembrar.

Henrique Coelho Nunes. Turma 4º ano

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Falando e escrevendo sobre afetos


Saudade


De alguma pessoa

Todos temos saudade

Daí a paixão, dedicação

E muita lealdade.


Ter saudade não é o mal,

Só quer dizer

Que a pessoa é sentimental!


São poucas

As palavras qe definem

Um sentimento

Delas encontramos

Agradecimento,

Dedicação

E compaixão.

 

Rita Oliveira nº23

domingo, 14 de fevereiro de 2016

Os nossos amiguinhos mais novos sentem o amor... assim!

Parabéns mais uma vez aos alunos do pré-escolar.
 
Os amigos são importantes!


Porque hoje é o dia dos namorados ou melhor, o Dia do AMOR!

Começamos por lembrar e comemorar o dia com as palavras dos nossos alunos.
Foi-lhes colocada a proposta de escreverem poesia. 
O resultado é este...

Tenho saudades
O amor é um sentimento
Que nos faz viajar.
A cada momento
Faz-nos sonhar.

Como é bom ter amigos
Com quem conversar
E quando é preciso
Estão lá para ajudar.

Tenho saudades de tudo
O que de bom lá passei.
Quando olho para trás
Tive tudo o que sonhei.

Às vezes fico furiosa
Por me porem de castigo.
Bem tento portar-me bem
Mas vejo que não consigo.

A minha irmã é bem-disposta
Lá em casa é uma alegria
Se ela não existisse
Eu não sei o que seria.

Maria João Martins 4º ano


Agora que comemoramos o amor as vozes amargas, tristes, de Inverno vão embora!
“Vozes de Inverno”

O Inverno já terminou
A primavera  chegou
As vozes de Inverno já não existem
Mas sim os dias quentes de sol.

As pessoas já não têm pressa
Agora já há amais tempo
Os filhos já não vão cheios de roupa para a escola
Só levam uma ou duas camisolas, sem golas.

Os meninos já não ficam em casa
Vão passear e ainda brincar
A bola dos rapazes rebola
E os cães vão passear com os donos.

E é assim a primavera e também o verão
Muitos diferentes!
Distantes das “vozes de Inverno”,
Do Inverno frio.

José Pedro Teixeira Pereira, 3º ano

Ao longo da semana iremos partilhar mais afetos através de poemas escritos pelos nossos alunos.
Amanhã há mais!
beijinhos afetuosos.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

O sapo que se encontra na nossa escola está apaixonado!


È verdade!
Querem conhecer esta nova história maravilhosa?
Basta clicar no link ou ver o filme


O Romance de Pedro e Inês

A história que conhecemos foi escrita por Álvaro Magalhães, retirada do livro o Sr. do Seu Nariz.
http://pt.slideshare.net/beebgondomar/o-senhor-do-seu-nariz-e-outras-histrias-16404461


Mas a grande história de amor que vamos conhecer com os nossos pais é: 
Consulta os links, se queres aprender mais sobre o grande amor de D. Inês de Castro e D. Pedro I.
http://www.junior.te.pt/servlets/Rua?P=Portugal&ID=130
e
http://www.planonacionaldeleitura.gov.pt/clubedeleituras/blogs/pedroloveines/index.php?tag=romance
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Para conheceres melhor o mosteiro de Alcobaça clica aqui:
http://www.mosteiroalcobaca.pt/pt/index.php?s=white&pid=206

O SAPO APAIXONADO.



Os alunos do pré escolar estiveram a partilhar uma história apaixonante.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

Nós gostamos do espírito de Carnaval

Os alunos de pré escolar vestiram-se a rigor!

Educadoras e auxiliares ajudaram a colorir os sorrisos.

A disposição para trabalhar ainda é maior! Adoramos palhacinhos.

Cantamos e encantamos com as nossas músicas. A biblioteca escolar recebeu esta visita colorida e musical.


Parabéns a todos!

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

A ovelha curiosa segundo os registos de alguns alunos do 1º ano

Lucas Miranda
 Aqui partilhamos alguns dos registos elaborados.
Rodrigo Vieira

Diogo Silva

Luana Moreira
 Parabéns a todos os alunos!
Guilherme Silva

João Filipe Meireles

O beijo da palavrinha chegou ao Centro Escolar

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Se queres partilhar a história com os pais... basta clicar no link:
http://pt.slideshare.net/esbordonhos/o-beijo-da-palavrinha-2-mia-couto

Afinal há Carnaval na floresta!



A proposta de trabalho: fazer um convite aos Encarregados de Educação para virem ao desfile de Carnaval.

Os alunos do pré-escolar de Fermil gostam de palhaços!


Além de se mascararem também gostam de pintar palhacinhos e cantar muito bem.

A história que partilhamos hoje, na biblioteca,  foi esta, em véspera de Carnaval:
http://pt.slideshare.net/beebgondomar/sem-ttulo-1-31643364

Corre,corre,cabacinha





Os alunos do 1º ano estiveram a partilhar a história de Alice Vieira:
http://www.catalivros.org/portal/bo/portal.pl?pag=02n4_ficha_do_livro&janpap_id=132

Mas também podemos conhecer mais uma nova versão!
Já sabem: basta clicar no link:
http://pt.slideshare.net/beebgondomar/99087091-correcorrecabacinha?related=1

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

Os Três Porquinhos



VAMOS DESCOBRIR DE QUE SÃO FEITAS AS CASAS DOS TRÊS PRQUINHOS!

A história da ovelha curiosa foi um sucesso!

Vejamos os registos da mesma.
Parabéns aos autores.


Novidades do Jardim

Os alunos de pré-escolar de Fermil e Canedo escutaram a história da ovelha curiosa porque querem participar no Concurso Uma aventura 2016.
Também os alunos de 1º e 2º anos partilharam momentos de alegria com a "língua dos animais".

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Descobrimos que os irmãos viviam na Quinta da Boa Vista, numa casa cor de rosa.
E as casas construídas pelos nossos alunos como estão?
Querem ver umas imagens?